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Justiça dos EUA buscará pena de morte para acusado de matar CEO em NY

Pamela Bondi, procuradora-geral, autorizou solicitação de pena capital contra Luigi Mangione, acusado de matar Brian Thompson em um crime que teria sido premeditado.

01/04/2025 às 18:29 — por Redação Plox

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A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pamela Bondi, determinou que os promotores responsáveis pelo caso de Luigi Mangione entrem com pedido de pena de morte. Ele é acusado de matar o CEO do grupo UnitedHealth, Brian Thompson, em Nova York.


Imagem Foto: Redes Sociais


Em comunicado emitido nesta terça-feira (1º) pelo Departamento de Justiça dos EUA, Bondi classificou o assassinato como um ato premeditado e cometido a sangue frio. Ela ainda destacou que essa medida segue a política defendida pelo ex-presidente Donald Trump, com quem trabalhou durante o processo de impeachment de 2019, ao afirmar que a decisão visa “tornar a América segura novamente”.


Luigi Mangione, de 26 anos, nega as acusações de assassinato e terrorismo. Atualmente, ele se encontra detido em uma penitenciária federal localizada no Brooklyn, em Nova York. Ele foi preso em dezembro de 2024, na Pensilvânia, enquanto fazia um lanche, após cinco dias sendo procurado pelas autoridades.


Durante uma audiência realizada em 21 de janeiro, a advogada de Mangione, Karen Agnifilo, anunciou que pediria a anulação das evidências obtidas no momento da prisão. Segundo ela, a revista feita naquele dia foi ilegal e apresentou \"sérios problemas\". A audiência em si foi breve e teve como foco o andamento das investigações e a entrega de provas por parte da promotoria.



Mangione apareceu no tribunal algemado nos pés e nas mãos. Na parte externa da corte, simpatizantes do acusado se reuniram para demonstrar apoio. Nascido no estado de Maryland, o jovem teve uma formação acadêmica destacada, sendo considerado um dos melhores alunos de sua escola de elite em Baltimore. Mais tarde, ingressou na Penn State University, onde estudou ciência da computação com foco em inteligência artificial.


Nas redes sociais, ele chegou a demonstrar interesse pelos escritos de Ted Kaczynski, conhecido como \"Unabomber\", e fazia críticas ao uso de smartphones por crianças. Ainda de acordo com as autoridades, Mangione usava uma identidade falsa, que teria sido utilizada para se hospedar em um hostel em Nova York antes do crime. Com ele, a polícia encontrou uma arma com traços semelhantes à usada no homicídio, supostamente montada com peças feitas em impressora 3D.


O suspeito também carregava um manifesto manuscrito de três páginas, no qual demonstrava sua revolta contra empresas de seguro de saúde, referindo-se a elas como \"parasitárias\".
“A raiva expressa no documento e as evidências encontradas indicam motivação ideológica”, afirmou uma fonte próxima às investigações.

De origem abastada, a família de Luigi Mangione possui um império empresarial, com negócios que incluem hotéis, campos de golfe, estações de rádio, casas de repouso, country clubs e uma fundação beneficente. Antes de ser capturado, registros apontavam que o jovem estava morando em Honolulu, no Havaí. Pessoas próximas descreveram Mangione como um indivíduo tranquilo e ficaram surpresas ao saber das acusações.



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