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Solicitar um visto para entrar nos Estados Unidos tornou-se mais caro e com exigências mais rígidas a partir desta terça-feira, 2 de setembro. As novas normas, estabelecidas pelo governo do ex-presidente Donald Trump, já estão em vigor e afetam diretamente quem pretende viajar aos EUA para turismo, estudo ou trabalho — tanto para novos pedidos quanto para renovações.
A principal mudança é a aplicação de uma nova taxa, chamada "Visa Integrity Fee", que acrescenta US$ 250 ao custo da emissão. Essa cobrança se soma à taxa padrão de US$ 185, elevando o valor total para US$ 435 (cerca de R$ 2.367). A nova cobrança, no entanto, só será aplicada caso o visto seja aprovado.
Outra mudança significativa diz respeito à obrigatoriedade de entrevista presencial com um oficial consular. Antes, menores de 13 anos e maiores de 80 anos, por exemplo, costumavam ser isentos. Agora, todas as pessoas que estiverem solicitando um visto de não imigrante pela primeira vez precisam comparecer pessoalmente para a entrevista, salvo exceções bem específicas.
Continuam isentos de entrevista presencial aqueles que solicitam vistos diplomáticos ou oficiais, como os das categorias A-1, A-2, C-3 (exceto empregados domésticos), G-1 a G-4, Nato-1 a Nato-6 e Tecro E-1. Também podem ser dispensados da entrevista os solicitantes que estejam renovando os vistos B1 (negócios), B2 (turismo) ou B1/B2, desde que cumpram alguns critérios, como:
- Ter 18 anos ou mais
- Estar com o visto anterior válido ou vencido há menos de 12 meses
- Fazer a solicitação no país de nacionalidade ou residência
- Não ter tido visto negado anteriormente (a menos que a recusa tenha sido anulada)
- Não apresentar inelegibilidade aparente ou potencial
Mesmo atendendo a esses requisitos, o Departamento de Estado dos EUA deixa claro que entrevistas presenciais podem ser exigidas por qualquer motivo.
O processo de solicitação começa com a escolha do tipo de visto necessário. O mais comum é o B-1/B-2, voltado a turistas e viajantes a negócios. Em seguida, é preciso preencher o formulário DS-160, em inglês. O cuidado com o preenchimento é essencial, pois erros, inclusive de digitação, podem levar a reagendamento.
Depois disso, o solicitante deve pagar as taxas e agendar a coleta de digitais e fotos no Centro de Solicitação de Visto, além da entrevista no consulado. As informações fornecidas durante o agendamento definem se a pessoa será elegível à isenção de entrevista.
A entrevista consular, feita em português, costuma durar cerca de cinco minutos. O cônsul revisa os dados do formulário DS-160 e pode testar declarações feitas, como proficiência em inglês. Por isso, é fundamental manter a veracidade das informações.
Documentos como passaporte válido, página de confirmação do DS-160, comprovantes de renda, vínculo empregatício e até certidão de casamento podem ser exigidos no dia da entrevista.
Além disso, estudantes e intercambistas devem estar atentos a outro detalhe: o monitoramento de redes sociais. Candidatos aos vistos das categorias F (estudante), M (ensino técnico) e J (intercâmbio) precisam informar seus perfis em plataformas digitais usadas nos últimos cinco anos e mantê-los públicos antes da solicitação, permitindo análise pelo consulado.
"Obter um visto para os EUA é um privilégio, não um direito", reforçou o Departamento de Estado em comunicado.
A nova regulamentação faz parte de um pacote fiscal chamado One Big Beautiful Bill, proposto ainda durante o governo Trump. Por conta da complexidade e aumento na burocracia, especialistas recomendam que todo o processo de solicitação seja iniciado com pelo menos seis meses de antecedência à data planejada da viagem.
Com as exigências mais rigorosas, brasileiros que pretendem viajar aos Estados Unidos terão de se planejar ainda mais. A preparação cuidadosa e o cumprimento de cada etapa se tornam essenciais para garantir a aprovação do visto e evitar contratempos.
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