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O deputado federal Rafael Simões (União), que vinha sendo cogitado como possível vice em uma eventual chapa encabeçada pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD) nas eleições de 2026, enfrenta agora um revés judicial que pode comprometer seus planos políticos. A Justiça Federal confirmou, por decisão do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), uma condenação contra ele por suposto desvio de medicamentos e insumos hospitalares em Pouso Alegre, no Sul de Minas.
O caso envolve sua atuação entre 2014 e 2017, quando era gestor da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS), responsável pelo Hospital das Clínicas Samuel Libânio. Segundo a denúncia do Ministério Público, o esquema incluía consultas fictícias, inclusive em nome do próprio parlamentar, para justificar retiradas de medicamentos e materiais de uso exclusivo do SUS. As investigações começaram em 2018, e a primeira condenação foi publicada em 2021. A decisão mais recente saiu em 30 de setembro deste ano, mas ainda cabe recurso.
"Eu, com certeza, serei candidato a deputado federal em 2026. Tudo isso não passa de uma perseguição política que induz o Judiciário a erro\
Ele criticou adversários que, segundo ele, comemoraram sua condenação e comparou o caso a outros escândalos nacionais. “Enquanto pessoas roubam mais de R$ 100 milhões no INSS, eu sou condenado por pegar na farmácia do Hospital Samuel Libânio R$ 2 mil que foram comprados, pagos, com nota fiscal, com cheque meu e que ainda deram lucro para a instituição”, declarou.
Além de negar irregularidades, o deputado reforçou que pretende recorrer aos tribunais superiores para reverter a condenação. “Continuo firme e vamos mostrar, através de recurso, que tudo não passa de uma perseguição engendrada pela esquerda para tirar aqueles que não apoiam essa política do comunismo e do socialismo”, disse.
Antes de chegar à Câmara dos Deputados, Rafael Simões foi prefeito de Pouso Alegre, cidade onde consolidou sua base eleitoral. Seu nome chegou a ser apontado como peça estratégica para atrair apoio mais à direita a uma possível candidatura de Rodrigo Pacheco ao governo de Minas. Agora, porém, sua permanência no jogo político dependerá do desfecho dos recursos judiciais.
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