Enem 2025 será realizado em dois domingos em todo o Brasil, com exceção em cidades do Pará
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
Durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS realizada nesta quinta-feira (2), o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) solicitou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Danielle Miranda Fontelles, publicitária conhecida por sua atuação em campanhas do Partido dos Trabalhadores (PT), incluindo a que levou Dilma Rousseff à Presidência em 2010.
Fontelles está no centro das atenções após movimentações financeiras envolvendo R$ 5 milhões, supostamente repassados pelo empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, mais conhecido como Careca do INSS. Atualmente preso, Antunes é investigado por seu envolvimento em fraudes relacionadas a descontos indevidos em benefícios previdenciários.
“A movimentação de valores expressivos, sem justificativa contratual clara e proveniente de indivíduo diretamente ligado a fraudes previdenciárias, demanda o rastreamento do fluxo financeiro com vistas a esclarecer a origem, a destinação e a eventual participação da publicitária na ocultação ou repasse de ativos ilícitos”
Dados enviados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) à CPMI revelam que as seis transações ocorreram entre 3 de novembro de 2023 e 13 de março de 2025, totalizando R$ 5 milhões. Esse período coincide com a fase mais lucrativa da organização criminosa que desviava valores de aposentados do INSS. Danielle Miranda Fontelles teria alegado que os montantes seriam referentes à venda de uma casa de praia em Trancoso, na Bahia, porém o negócio não teria sido concluído.
“O direito ao sigilo fiscal, embora constitucionalmente protegido, não é absoluto, devendo ceder quando há justa causa, indícios consistentes de crime e necessidade de instrução investigativa, como no presente caso”
A publicitária foi líder da Pepper Comunicação Interativa, empresa que atuou em diversas campanhas eleitorais do PT. Com o avanço das investigações na CPMI do INSS, o foco agora se volta para esclarecer se os repasses de Antunes a Fontelles têm relação direta com as práticas criminosas que afetaram aposentados em todo o país.
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
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