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Um relatório enviado à CPMI do INSS revelou que o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi) movimentou expressivos R$ 1,2 bilhão entre os anos de 2019 e 2025. O documento, elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), chama atenção pela magnitude das operações e pelas conexões políticas da entidade.
Segundo o levantamento, do total movimentado, R$ 586 milhões foram identificados como créditos e outros R$ 613 milhões como débitos. O relatório também aponta movimentações em espécie que somam R$ 6,5 milhões, entre saques e depósitos, consideradas de difícil rastreabilidade pelos analistas do Coaf.
A entidade tem como vice-presidente o sindicalista Frei Chico, irmão do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O nome dele aparece ligado à diretoria do sindicato no período analisado.
Além disso, o documento detalha repasses de R$ 8,2 milhões destinados a empresas de familiares de dirigentes sindicais. Parte desses recursos teria sido transferida para empresas associadas ao atual presidente do sindicato, Milton Cavalo, e ao ex-presidente João Batista Inocentini, que morreu em 2023.
Outro ponto destacado no relatório está relacionado ao volume de recursos obtidos com descontos em benefícios do INSS. O Sindnapi figura entre as entidades que mais se beneficiaram com esse tipo de repasse, registrando um aumento de 564% em apenas cinco anos. Os valores saltaram de R$ 23,2 milhões em 2020 para R$ 154,7 milhões em 2024.
Por fim, a Controladoria-Geral da União (CGU) também levantou questionamentos. Segundo o órgão, o sindicato não apresentou documentação completa de nenhum dos associados incluídos na amostragem analisada.
As informações foram divulgadas inicialmente pelo portal Metrópoles e integram agora o material em apuração na comissão parlamentar de inquérito que investiga irregularidades no sistema previdenciário.
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