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Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
Uma mulher de 64 anos, residente em Caratinga, no Vale do Rio Doce, teve a morte confirmada por febre maculosa nesta sexta-feira (3/10). O falecimento ocorreu em 10 de setembro e o diagnóstico foi validado por exame laboratorial realizado pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), segundo a Prefeitura da cidade.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, as equipes de vigilância estão investigando o local provável da infecção e monitoram as pessoas que tiveram contato próximo com a vítima. As autoridades reforçam que a detecção precoce da doença e o início imediato do tratamento com antibióticos são cruciais para evitar complicações graves.
A confirmação em Caratinga amplia a preocupação em Minas Gerais, que já vivia estado de alerta por conta da doença. Um dia antes, a cidade de Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, decretou situação de emergência em saúde pública após registrar duas mortes neste ano e investigar outros oito casos suspeitos.
O decreto nº 4.081/2025, publicado na quinta-feira (2), tem validade de 180 dias e prevê uma série de medidas: criação de um Grupo de Enfrentamento à febre maculosa, distribuição gratuita de repelentes, exames laboratoriais, tratamentos específicos e até a suspensão de eventos que possam facilitar a proliferação do carrapato-estrela — vetor principal da doença.
Até o momento da atualização da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), antes das novas mortes em Matozinhos e Caratinga, o estado contabilizava 29 casos confirmados e quatro mortes: duas em Caeté, uma em Matozinhos e uma em Pedro Leopoldo. Outros 13 casos seguem em investigação.
A taxa de letalidade da febre maculosa em Minas Gerais é de 13,7%. Em algumas cidades afetadas, como Caeté, as aulas chegaram a ser suspensas após o crescimento dos registros, e a prefeitura também decretou estado de emergência no mês passado.
O principal transmissor da febre maculosa é o carrapato-estrela (Amblyomma sculptum), frequentemente encontrado em ambientes rurais, áreas de mata e em animais como bois, cavalos e cães. Os sintomas da doença incluem febre alta, dores no corpo, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele.
As autoridades de saúde recomendam algumas medidas de prevenção fundamentais:
- Usar roupas claras e de mangas compridas ao frequentar áreas de risco;
- Inspecionar cuidadosamente o corpo e roupas após exposição a ambientes com vegetação ou presença de animais;
- Remover imediatamente qualquer carrapato encontrado;
- Aplicar repelentes à base de icaridina;
- Manter quintais limpos, terrenos capinados e aplicar carrapaticidas em animais domésticos e de criação.
A orientação é que qualquer morador que apresente os sintomas procure atendimento médico imediato, pois o início rápido do tratamento pode ser decisivo para salvar vidas.
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
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