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Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
O ex-presidente Jair Bolsonaro não pretende se pronunciar publicamente ou conceder entrevistas neste momento. A decisão, segundo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), segue orientação direta dos advogados do pai, que atualmente cumpre prisão domiciliar.
"Bolsonaro não dará entrevistas neste momento, por orientação de seus advogados... Do jeito que está hoje, me parece uma pegadinha\
Segundo ele, qualquer entrevista deveria ser transmitida ao vivo e vir acompanhada da garantia de que declarações do ex-presidente não resultariam em agravamento das medidas cautelares impostas.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também usou as redes sociais para criticar o influenciador Rafael Ferri, acusando-o de se beneficiar politicamente da situação. "Em vez de trabalhar pela liberdade de um homem preso injustamente, regozija-se por poder entrevistar o sequestrado", escreveu Eduardo, que chamou o comportamento de Ferri de "vil" e "repugnante".
Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por envolvimento em um suposto plano para dar um golpe de Estado. A prisão domiciliar foi decretada por Alexandre de Moraes no início de agosto, sob a justificativa de que o ex-presidente desrespeitou medidas cautelares ao divulgar mensagens nas redes sociais, por meio de perfis de seus filhos, com conteúdo considerado de ataque ao STF e apoio à intervenção estrangeira.
O magistrado afirmou que Bolsonaro produziu intencionalmente conteúdos destinados a seus apoiadores com o objetivo de pressionar e coagir o Supremo Tribunal Federal. Uma dessas ações teria sido um telefonema com Flávio Bolsonaro, compartilhado na plataforma Instagram. Além disso, vídeos mostraram o ex-presidente interagindo por videochamadas com apoiadores enquanto permanecia nos arredores da piscina de sua residência em Brasília, durante manifestações públicas ocorridas em várias cidades.
Para Moraes, o comportamento de Bolsonaro visaria manter um padrão de atuação, com o uso de redes sociais de terceiros, especialmente de apoiadores e influenciadores digitais, para continuar incentivando interferência internacional no Judiciário brasileiro. O ministro também apontou que essas condutas representam um risco à soberania nacional, seja por meio de entrevistas ou aparições públicas.
Enquanto isso, diversas solicitações de entrevista seguem sendo protocoladas no Supremo Tribunal Federal. Apesar da recente autorização para o podcast, o silêncio do ex-presidente deve persistir até que seus advogados considerem um ambiente seguro para qualquer manifestação pública.
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
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