Menu

Siga o Plox nas Redes Sociais!

Não perca nenhuma notícia que movimenta o Brasil e sua cidade.

É notícia? tá no Plox
Famosos

Polícia descarta metanol em bebida consumida por Hungria no DF

Investigação aponta que bebida ingerida pelo rapper em Brasília estava regular, mas suspeita sobre consumo em São Paulo ainda permanece

04/10/2025 às 10:59 por Redação Plox

A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu, nesta sexta-feira (3), que as bebidas ingeridas pelo rapper Hungria, antes de sua internação com suspeita de intoxicação, não apresentavam presença de metanol. A análise foi realizada pelo Instituto de Criminalística, que avaliou amostras coletadas em uma distribuidora de Vicente Pires e em um mercado localizado em Águas Claras, ambos no DF.

Imagem Foto: Redes sociais


De acordo com os laudos, os produtos estavam dentro dos parâmetros legais definidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), descartando a presença da substância tóxica. Apesar disso, ainda não se pode descartar que Hungria tenha ingerido metanol em outro local.


O artista esteve recentemente em São Paulo, onde realizou um show em uma casa de eventos que está atualmente interditada. O local é alvo de investigação após relatos de outras intoxicações possivelmente relacionadas ao consumo de bebidas adulteradas.


Os exames laboratoriais específicos de Hungria ainda não foram divulgados. No entanto, em coletiva de imprensa, a equipe médica responsável afirmou que o cantor está em recuperação e seu quadro é estável. Aos 34 anos, Hungria deu entrada no hospital com visão turva, mas reagiu positivamente ao tratamento rápido que incluiu hemodiálise e administração de etanol viral oral.
“Ele não vai ter nenhuma sequela. Ele iniciou com uma turvação visual no começo, mas como tudo foi feito muito rápido, felizmente, ele não ficou com sequelas, que esse era nosso maior medo”, afirmou um dos médicos

.

Durante a internação, Hungria recebeu atendimento de um oftalmologista e passou por uma série de exames para monitoramento dos efeitos da possível intoxicação. Com a rápida eliminação do ácido fórmico — responsável pelos danos causados pelo metanol — o risco de sequelas foi eliminado, segundo os profissionais.


O caso do artista ocorre em meio a uma crescente preocupação nacional. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de notificações de suspeitas de intoxicação por metanol subiu para 113 em todo o Brasil. São 101 casos apenas em São Paulo, onde 11 já foram confirmados e outros 90 permanecem sob investigação. Há ainda seis registros em Pernambuco, dois no Distrito Federal, dois na Bahia e um caso em análise tanto no Paraná quanto em Mato Grosso do Sul.


O único óbito confirmado até agora é da capital paulista. Outras 11 mortes seguem em investigação, sendo oito em São Paulo, uma em Pernambuco, uma na Bahia e uma no Mato Grosso do Sul.


A possibilidade de que Hungria tenha sido contaminado em São Paulo segue sendo apurada pelas autoridades. Enquanto isso, o episódio reforça a preocupação com a procedência das bebidas alcoólicas consumidas no país, especialmente em meio ao aumento dos casos suspeitos ligados à substância tóxica.

Compartilhar a notícia

V e j a A g o r a