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Investigação no Reino Unido liga remédios como Ozempic a mortes por pancreatite

Deslize para os lados

Autoridades britânicas apuram 400 casos de complicações graves envolvendo medicamentos usados para diabetes e emagrecimento

08/07/2025 às 22:40 por Redação Plox

Uma investigação foi iniciada no Reino Unido para apurar possíveis ligações entre medicamentos amplamente prescritos para diabetes tipo 2 e emagrecimento — como o Ozempic e o Mounjaro — e casos graves de pancreatite aguda, incluindo mortes.


Imagem Foto: Reprodução


A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) confirmou que está examinando cerca de 400 notificações de reações graves associadas a medicamentos da classe GLP-1. Essas informações foram recebidas por meio do sistema Yellow Card, que monitora reações adversas no país. Entre os casos registrados, pelo menos dez resultaram em morte.



Segundo a MHRA, fatores genéticos podem ter influência decisiva sobre como cada pessoa reage aos efeitos desses medicamentos.
“Às vezes, os genes podem influenciar os efeitos colaterais que um indivíduo experimenta ao tomar um medicamento”,

informou a agência ao jornal The Guardian.

A pancreatite aguda, foco das notificações, é uma inflamação súbita no pâncreas que pode provocar fortes dores abdominais, febre e náuseas, muitas vezes exigindo internação imediata. Apesar de tratável, a condição pode evoluir para quadros críticos e até fatais.


Os fabricantes dos medicamentos também se posicionaram. A farmacêutica Lilly, responsável pelo Mounjaro, afirmou que mantém vigilância ativa sobre relatos de eventos adversos e reforçou que a segurança dos pacientes continua sendo uma prioridade. Por sua vez, a Novo Nordisk, que fabrica o Ozempic e o Wegovy, reforçou que esses medicamentos devem ser usados somente conforme suas indicações aprovadas, com acompanhamento médico. A empresa reiterou que os benefícios superam os riscos e manifestou apoio a novas investigações sobre o tema.



Casos similares foram registrados também fora do Reino Unido. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma mulher de 36 anos apresentou pancreatite aguda após apenas cinco semanas usando semaglutida. Além disso, uma pesquisa conduzida com 1.269 pacientes hospitalizados revelou que o uso recente de medicamentos da classe GLP-1 mais que dobrava a chance de desenvolver inflamação pancreática.


Em 2024, uma análise apontou 6.751 casos de pancreatite aguda vinculados ao uso desses medicamentos entre 2005 e 2023. A FDA, órgão regulador norte-americano, ainda não iniciou uma investigação formal, mas exige que os fabricantes insiram advertências sobre o risco de pancreatite nas bulas dos produtos.


Segundo dados das próprias farmacêuticas, a reação é considerada rara, atingindo aproximadamente 1 em cada 100 pacientes.



O caso levanta alertas sobre a segurança no uso desses medicamentos, sobretudo diante de sua popularização como métodos para controle de peso além do uso tradicional no tratamento do diabetes tipo 2.



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