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Com o anúncio de uma tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, líderes empresariais de diversas áreas intensificaram a mobilização em busca de alternativas para conter os danos comerciais e diplomáticos. Em meio às tensões crescentes, setores do empresariado passaram a defender que o Supremo Tribunal Federal (STF) tome medidas como a reversão da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, o encerramento de inquéritos contra líderes da direita e a concessão de anistia a opositores.
A proposta, segundo fontes ouvidas pelo Conexão Política, busca não apenas aliviar a tensão com a gestão de Donald Trump, mas também enviar uma mensagem clara à comunidade internacional de que o Brasil está disposto a resgatar sua estabilidade institucional. Essa movimentação é fundamentada também em acordos internacionais assinados pelo país, que garantem direitos individuais e civis, os quais estariam sendo violados desde 2019, de acordo com denúncias feitas a organismos internacionais como ONU e OEA.
Para os empresários, a crise comercial imposta pelos Estados Unidos é reflexo direto do cenário político interno. As críticas de Trump incluem a aproximação do governo Lula com regimes considerados autoritários, decisões judiciais controversas, perseguição a opositores e insegurança jurídica, fatores que, segundo o líder americano, minam a confiança de investidores estrangeiros.
Na última sexta-feira (11), Trump afirmou que não pretende conversar com o presidente Lula no momento. Em resposta, o chefe do Executivo brasileiro declarou que recorrerá à OMC e ao Brics. No entanto, a fala foi vista por representantes do setor privado como retórica vazia e politizada, insuficiente para enfrentar a crise de forma eficaz.
Relatos indicam que Lula tem evitado o diálogo com empresários e enxerga a situação como oportunidade para fortalecer sua base política, ignorando os impactos de longo prazo. Figuras como o assessor Celso Amorim e o chanceler Mauro Vieira também enfrentam resistência por parte de diplomatas e do mercado, que consideram suas atuações pouco efetivas diante da deterioração da imagem do Brasil no exterior.
Diante desse cenário, empresários articulam, de forma paralela ao governo, propostas para restaurar a confiança internacional. A ideia é promover uma diplomacia alternativa com atuação de representantes da iniciativa privada e interlocutores não ligados diretamente à estrutura do Estado.
“É necessário responder às críticas de Trump com gestos concretos que demonstrem o compromisso do Brasil com suas instituições e a liberdade política”, disse um empresário sob condição de anonimato
A avaliação majoritária é que Donald Trump não irá recuar em suas medidas, pois elas se baseiam em um histórico de problemas institucionais brasileiros que vêm se acumulando nos últimos anos. Com as eleições presidenciais de 2026 se aproximando, cresce o temor de que a pressão externa aumente ainda mais, caso não sejam adotadas medidas efetivas para restaurar o equilíbrio entre os Poderes e garantir segurança jurídica.
Para o empresariado, a estabilidade interna e o fim do isolamento diplomático do governo Lula são cruciais para conter os prejuízos causados pela tarifa e reabrir canais de confiança com os Estados Unidos.
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