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Nova prótese 3D com antibiótico mostra eficácia contra infecções pós-cirúrgicas

Deslize para os lados

Tecnologia desenvolvida no Paraná usa polímero biodegradável impresso em 3D para tratar infecções em pacientes com prótese de quadril

13/07/2025 às 11:36 por Redação Plox

Uma inovação promissora no campo da medicina está sendo testada no Paraná: próteses biodegradáveis fabricadas em impressora 3D e associadas a antibióticos podem ser a resposta para combater infecções decorrentes de cirurgias com uso de próteses.


Imagem Foto:  Segura Laboratory and Bertha Laboratory/Divulgação


Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em Curitiba, liderados pelo professor Felipe Francisco Tuon, estão conduzindo testes clínicos no Hospital Universitário Cajuru. Até o momento, 15 pacientes receberam próteses temporárias de quadril com resultados iniciais positivos.


O material utilizado é um polímero plástico biodegradável que, ao ser combinado com antibióticos, atua diretamente na área afetada pela infecção. Essa infecção costuma interromper o processo de recuperação, exigindo tratamentos longos com antibióticos e até a retirada da prótese permanente, o que representa um retrocesso no tratamento.



Diferentemente das próteses permanentes de titânio, a nova versão temporária é aplicada enquanto a infecção é tratada, permitindo que o paciente tenha mobilidade e suporte durante o processo de cura. Com o uso da impressora 3D, é possível fabricar tanto modelos padronizados quanto peças personalizadas a baixo custo, o que é especialmente relevante para o Sistema Único de Saúde (SUS), que atualmente não oferece alternativas acessíveis com essas características.


Segundo Tuon, próteses importadas com antibiótico têm um custo elevado e não estão disponíveis na rede pública. O novo projeto pretende mudar esse cenário, disponibilizando as peças para hospitais de todo o Brasil.



O sucesso da iniciativa já permitiu a ampliação da estrutura de produção, graças a um aporte de R$ 3 milhões do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A equipe planeja iniciar testes com próteses de joelho e ombro no próximo ano.


Com a criação de um novo centro de impressão 3D, os pesquisadores esperam distribuir as próteses para unidades públicas de saúde em diferentes regiões do país, viabilizando um tratamento mais eficaz e acessível para infecções pós-cirúrgicas.



A expectativa é que, com essa inovação, o tempo de recuperação dos pacientes seja reduzido e os casos de reinfecção sejam minimizados, oferecendo uma alternativa eficiente e de menor custo para o sistema de saúde.



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