16/06/2025 às 15:49
por Redação Plox
16/06/2025 às 15:49
— por Redação Plox
Em Michigan, nos Estados Unidos, um casal considerado ultrarreligioso foi condenado por negligência após a morte da filha recém-nascida. Joshua e Rachel Piland receberam a sentença mínima de 20 anos de prisão, podendo chegar a 45 anos, por homicídio em segundo grau e abuso infantil em primeiro grau.
Foto: Divulgação
A decisão foi tomada após um julgamento que se estendeu por três semanas no condado de Ingham. O caso remonta a fevereiro de 2017, quando a bebê Abigail apresentou sinais de icterícia no dia seguinte ao parto domiciliar. A parteira responsável, Sandra McCurdy, alertou os pais sobre a necessidade urgente de buscar assistência médica.
Apesar da recomendação, os Piland decidiram não levar a filha ao hospital. Rachel teria afirmado que Abigail estava bem e que \"Deus não comete erros\". Joshua, por sua vez, endossou a decisão da esposa. Três dias após o nascimento, a bebê morreu devido a um nível elevado de bilirrubina no cérebro, condição que poderia ser tratada com cuidados médicos adequados.
A policial Stacey Browe, que compareceu à casa da família, relatou que mesmo nove horas após o óbito, o casal e amigos ainda estavam rezando. Em interrogatório, Joshua afirmou que, mesmo diante de outra chance, não teria agido de forma diferente, preferindo confiar a vida da filha a Jesus Cristo.
O casal poderá solicitar regime condicional após cumprir o tempo mínimo da pena estabelecida.