Trump demite comandante das Forças Armadas dos EUA
Charles Q. Brown foi dispensado por Trump em meio a críticas sobre a liderança militar e diversidade nas Forças Armadas.
Por Plox
22/02/2025 14h39 - Atualizado há 3 meses
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou uma decisão que causou grande repercussão ao demitir o general Charles Q. Brown, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do país. A dispensa ocorreu na sexta-feira (21), marcando uma reestruturação na liderança militar americana.

A decisão ocorre em meio a declarações de Trump sobre a condução das Forças Armadas, nas quais ele criticou o foco em diversidade dentro da hierarquia militar. O presidente tem manifestado descontentamento com a abordagem atual, afirmando que a prioridade deve ser fortalecer a capacidade de combate, em linha com sua doutrina \"America First\".
Charles Q. Brown, um general de quatro estrelas da Força Aérea, havia sido nomeado para o cargo em 2023 pelo então presidente Joe Biden. Ele foi o segundo afro-americano a ocupar a posição de maior liderança dentro do Pentágono.
Apesar da demissão, Trump expressou gratidão ao general por seu serviço ao país. Em uma publicação na Truth Social, sua própria rede social, ele escreveu: \"Quero agradecer ao General Charles 'CQ' Brown por seus mais de 40 anos de serviço ao nosso país, incluindo como nosso atual Presidente do Estado-Maior Conjunto. Ele é um bom cavalheiro e um líder extraordinário, e desejo um grande futuro para ele e sua família.\"
Para substituir Brown, o presidente nomeou Dan Caine, um general aposentado de três estrelas da Força Aérea. A troca faz parte de uma mudança mais ampla dentro do alto escalão militar, que incluiu a demissão de outros seis oficiais do Pentágono. Entre eles, destacam-se a Almirante Lisa Franchetti, que fez história ao se tornar a primeira mulher a liderar a Marinha dos EUA; o General James Slife, vice-chefe da Força Aérea; além dos principais advogados das forças militares.
Essas movimentações refletem a intenção de Trump de reconfigurar a cúpula militar para se alinhar melhor com sua visão estratégica para o país. A decisão, no entanto, tem gerado debates sobre os impactos de tais mudanças na estrutura de comando e na estabilidade das Forças Armadas americanas.