Mãe que envenenou filha de 10 meses e escondeu corpo no congelador por 30 dias é transferida
Após envenenar a criança com chumbinho, mulher retira corpo do freezer diariamente para simular vida
Por Plox
26/05/2024 11h44 - Atualizado há 6 meses
Uma mulher foi presa em Pernambuco após envenenar sua filha de 10 meses com chumbinho e manter o corpo da criança no congelador por cerca de um mês. Simary Rayane, frentista de 27 anos, supostamente se arrependeu do crime e passou a retirar o bebê do freezer diariamente, simulando que a criança estava viva. A polícia descobriu o caso após denúncias dos vizinhos.
Prisão e transferência
Simary Rayane da Silva teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva após audiência de custódia realizada na quinta-feira (23). Ela foi transferida para a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, localizada no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife. A audiência de custódia aconteceu no Fórum de Jaboatão dos Guararapes, onde o juiz Renato Dibachti Inácio de Oliveira decidiu pela manutenção da prisão preventiva pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Descoberta do crime
A avó da criança acionou a Polícia Militar na noite da terça-feira (21), relatando que Simary havia ameaçado cometer suicídio e se recusava a informar o paradeiro da neta. Policiais foram até a casa de Simary, no bairro de Candeias, Jaboatão dos Guararapes, e recomendaram que a avó procurasse o Conselho Tutelar e ajuda psicológica devido aos problemas de relacionamento familiar.
No dia seguinte (22), a mãe de Simary Rayane foi ao 6º Batalhão da PM, no bairro de Prazeres, Jaboatão, informando que a filha havia confessado o assassinato do bebê. Com essa nova informação, os policiais retornaram à casa de Simary, onde ela admitiu ter envenenado a filha com chumbinho, um veneno cuja comercialização é proibida no Brasil desde 2012. Simary afirmou que mantinha o corpo da criança congelado há cerca de 30 dias.
Detenção e investigação
Simary Rayane foi levada para prestar depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife, onde foi presa em flagrante. Durante a transferência para a audiência de custódia, ela foi registrada pela TV Globo, algemada e usando máscara, sem falar com a imprensa.