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O cenário inflacionário brasileiro apresentou novos sinais de alívio para os consumidores em setembro, especialmente no setor de alimentação. Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), houve deflação de 0,35% nos preços dos alimentos e bebidas, contribuindo para conter o avanço da inflação geral, que ficou em 0,48% no mês.
Nos últimos três meses, a média de preços do grupo já acumula uma redução de 0,94%. Ainda que a queda tenha sido menor do que a registrada em agosto, quando foi de 0,53%, os números mostram que os alimentos continuam exercendo papel fundamental no controle dos preços.
O tomate liderou as quedas no mês, com recuo expressivo de 17,49%, ampliando a baixa registrada no mês anterior, que foi de 7,71%. Apesar disso, o produto ainda acumula alta de 25,82% em 2025 e de 27,33% nos últimos 12 meses.
Na sequência, a cebola também teve redução significativa, com queda de 8,65%. Diferente do tomate, o preço do vegetal acumula baixa tanto no ano (-5,50%) quanto nos últimos 12 meses (-32,97%).
Outros produtos que também apresentaram recuos foram o mamão, com baixa de 7,38%, e a batata-inglesa, com queda de 5,88%. Enquanto o mamão acumula alta de 3,20% no ano e queda de 10% em 12 meses, a batata se destaca por contribuir de forma contínua para a deflação no grupo.
Alimentos essenciais na mesa do brasileiro, como o feijão e o arroz, também ficaram mais baratos. O feijão carioca caiu 2,84% em setembro, enquanto o arroz teve redução de 2,91%. No acumulado de 2025, o arroz já apresenta queda de 20%, e o feijão, de 7,64%.
Entre os demais itens com retração nos preços, o café moído recuou 1,81% e a laranja-pera, 1,1%.
Por outro lado, alguns produtos registraram aumento nos preços durante o mesmo período. A cenoura, por exemplo, teve acréscimo de 6% no mês, acumulando alta de 11,29% no ano e de 5,34% nos últimos 12 meses.
A banana-prata também ficou mais cara, subindo 3,19% em setembro. Apesar do avanço no ano (7,73%), o produto apresenta queda de 3% nos últimos 12 meses. Já a melancia teve aumento de 4,35% no mês, com alta acumulada de 16,78% em 2025 e de 6% em 12 meses.
"A alimentação segue ajudando a conter a inflação, mesmo com alguns produtos ainda registrando alta de preços", mostra o balanço do IPCA-15 divulgado nesta quarta-feira
Com esses números, o IPCA-15 mostra que, embora alguns alimentos tenham encarecido, o grupo como um todo continua contribuindo para o alívio inflacionário, equilibrando o impacto de aumentos em outras áreas, como habitação e energia elétrica residencial.
Esse panorama oferece um respiro para o orçamento doméstico e reforça a importância do monitoramento contínuo da inflação no país.
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