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O ex-jogador Ronaldo Nazário, conhecido como Fenômeno, revelou que está se desligando do futebol enquanto empresário e dirigente. Ele afirmou que não pretende realizar novos investimentos no esporte, citando a pressão e a violência do ambiente futebolístico como principais motivos.
Ronaldo foi proprietário da SAF do Cruzeiro e acionista do Real Valladolid, da Espanha, mas vendeu suas participações nos clubes. Segundo ele, a experiência foi válida, mas o cenário atual do futebol o fez repensar sua atuação como investidor.
“
Sou muito grato pela oportunidade que tive como dirigente e dono de clubes. Foi uma experiência incrível tanto no Valladolid quanto no Cruzeiro. Porém, o futebol está muito violento. Torcedores se acham no direito de invadir centros de treinamento, depredar carros de jogadores e instalações dos clubes. Isso demonstra uma enorme falta de educação e respeito. É algo cultural no Brasil que precisa mudar”,
declarou.
O Fenômeno ressaltou que ainda tem amor pelo esporte, mas que não deseja mais se comprometer financeiramente com ele. “Acredito que, com o tempo, as coisas melhorem. Mas, neste momento, não tenho paciência nem disposição para enfrentar esse tipo de agressão. Continuo apaixonado pelo futebol, mas com meu dinheiro, não vou mais me envolver”, completou.
No entanto, Ronaldo já tem novos planos. Ele pretende direcionar seus investimentos para o tênis e o padel. “Sempre fui apaixonado por essas modalidades. Jogo há bastante tempo e quero focar nelas nos próximos três anos. Não há aquela pressão exagerada do futebol, nem torcedor invadindo CT”, afirmou.
O sucesso do jovem tenista brasileiro João Fonseca também teria influenciado a decisão de Ronaldo. “Vamos aproveitar o hype do João Fonseca. Ele tem trazido esperança para o povo brasileiro. Crescemos vendo o Guga vencer tudo, mas o tênis sempre foi elitizado. Nosso objetivo agora é popularizar esse esporte, levá-lo para as comunidades e torná-lo mais acessível”, comentou o ex-jogador.
Como parte inicial desse novo projeto, Ronaldo revelou planos de construir 200 quadras, sendo 100 voltadas ao tênis e outras 100 ao padel, até o fim do próximo ano.
O movimento marca uma mudança significativa na trajetória empresarial do Fenômeno, que agora mira em esportes menos expostos à pressão popular e mais voltados à democratização do acesso no Brasil.
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