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Um levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que facções criminosas conseguiram se infiltrar em pelo menos 16 setores da economia formal, movimentando R$ 453,5 bilhões em 2022. O impacto dessa atuação ultrapassou até mesmo o Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina no mesmo período, segundo o estudo elaborado em conjunto com a Fiesp e a Firjan.
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O relatório apontou que a presença dessas organizações criminosas não só drenou recursos como também prejudicou diretamente a sociedade. Estima-se que, em apenas um ano, o Brasil deixou de arrecadar R$ 136 bilhões em impostos. Além disso, aproximadamente 370 mil postos de trabalho deixaram de ser criados devido à atuação desses grupos, que utilizam empresas de diferentes ramos, incluindo motéis e franquias, para lavar dinheiro.
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"o mercado ilegal compromete o futuro do país, drena recursos da economia, distorce relações concorrenciais, contribui para a insegurança, precariza o mercado de trabalho e o bem-estar da população\
A entidade também destacou que operações como essa mostram a importância da união entre inteligência policial, investigação criminal e rastreamento financeiro. O Ministério da Fazenda anunciou ainda a criação de uma delegacia dentro da Receita Federal dedicada exclusivamente ao combate ao crime organizado e a esquemas financeiros complexos.
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O documento defende atualização legislativa para lidar com crimes sofisticados. A lei de combate à lavagem de dinheiro, criada em 1998, é citada como exemplo de uma norma que precisa ser revisada para atender ao cenário atual, marcado pelo avanço digital e pela presença de fintechs. No Congresso, tramitam propostas como a PEC da Segurança Pública (18/2025), já aprovada na Comissão de Justiça da Câmara, além de projetos que tipificam crimes de roubo e furto de combustíveis e o PLP 125/2022, que trata do Devedor Contumaz.
A CNI alertou que é necessário diferenciar empresários em dificuldade de criminosos fiscais, evitando que sanções severas atinjam devedores comuns. O fortalecimento de órgãos como Coaf, CVM e agências reguladoras também foi apontado como medida essencial para garantir a fiscalização e reduzir brechas para ilegalidades.
Outro estudo, realizado pelo Instituto Esfera de Estudos e Inovação em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrou que o Coaf recebeu um aumento de 766,6% nas comunicações de operações suspeitas entre 2015 e 2024. Apesar disso, o quadro de servidores permaneceu congelado em apenas 93 funcionários, dificultando a investigação de fraudes.
Para a CNI, o chamado “ciclo virtuoso do combate ao Brasil Ilegal” depende da mobilização conjunta de esforços públicos e privados, criando uma política de Estado capaz de proteger a economia, manter a competitividade e assegurar um ambiente justo para quem produz e gera empregos.
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