Enem 2025 será realizado em dois domingos em todo o Brasil, com exceção em cidades do Pará
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
A madrugada deste domingo (28/9) foi marcada por uma violenta confusão no evento Spaten Fight Night 2, realizado em São Paulo, logo após o término da luta entre Acelino 'Popó' Freitas e Wanderlei Silva. A exibição, que deveria durar até oito rounds, acabou sendo interrompida no quarto assalto após Wanderlei ser desclassificado por aplicar golpes ilegais, como cabeçadas.
Minutos depois do apito final, o ambiente no ringue se transformou em um verdadeiro tumulto. Integrantes das equipes de ambos os lutadores invadiram o espaço e iniciaram uma briga generalizada. No meio da confusão, Wanderlei foi agredido, nocauteado e acabou precisando ser levado ao hospital com ferimentos no rosto e suspeita de fratura no nariz.
A cena deixou Popó visivelmente abalado. Em declarações feitas ainda no domingo, o tetracampeão mundial de boxe afirmou estar “muito envergonhado” com o ocorrido. Segundo ele, a confusão foi iniciada pela equipe adversária. “Não mereço passar por isso, levar uma culpa que não tive”, declarou. Popó ainda relatou que o treinador de Wanderlei lhe deu diversos socos, chegando a arrancar o protetor bucal, e que o próprio Wanderlei partiu para cima de seu filho, acompanhado do filho dele.
“Foi uma agressão do outro lado. A minha equipe não agrediu ninguém”, garantiu Popó, que também compartilhou um vídeo nas redes sociais em que afirma ter sido alvo de ataques durante a confusão.
Do outro lado, a versão dos aliados de Wanderlei Silva é oposta. Fabrício Werdum, ex-lutador e amigo próximo de Wanderlei, publicou vídeos em que classificou o ocorrido como uma “maldade” por parte da equipe de Popó e disse que as reações foram respostas às provocações sofridas.
Em uma das gravações compartilhadas, Werdum mostrou áudios de uma conversa com Popó, supostamente feita dois dias antes da luta, na qual ele pedia respeito mútuo e solicitava que as provocações ficassem restritas aos lutadores. “Vamos ficar na boa entre as equipes”, dizia Werdum.
Em resposta, Popó aparece dizendo que não houve qualquer tipo de xingamento por parte de sua equipe, mas que Wanderlei o teria chamado de “bunda-mole”. Ele também afirmou: “Quando apanha um no ringue, apanha todo mundo. Certeza que quando ele perder, você vai perder também”.
Após o ocorrido, Wanderlei foi levado de ambulância ao Hospital São Luiz, na zona sul de São Paulo. Segundo informações de Werdum, ele sofreu um trauma no nariz, que resultou em fratura, além de cortes no rosto. Apesar de ter ficado desacordado por alguns momentos, o ex-lutador saiu do local andando e consciente.
A participação de Popó no evento só foi confirmada poucos dias antes, após a desistência de Vítor Belfort, que havia sofrido uma lesão. Agora, o boxeador afirma que ainda não decidiu se irá manter seu próximo compromisso marcado para o dia 1º de novembro, contra Diego Alemão, no Fight Music Show 7, no ginásio do Ibirapuera.
“Tenho que tratar meus ferimentos, tô com o rosto machucado, a mão machucada. Vou pensar com calma e conversar com a minha família”, declarou.
“Estou muito envergonhado. Não mereço passar por isso, levar uma culpa que não tive”, disse Popó após o tumulto que tomou conta do ringue.
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30