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Megaoperação mira quadrilha de roubo de cargas em MG e mais 4 estados

Ação conjunta cumpre 35 mandados de prisão e 49 de busca em cinco estados; Justiça bloqueia R$ 40 milhões ligados ao grupo

30/09/2025 às 11:08 por Redação Plox

Uma grande operação policial foi deflagrada nesta terça-feira (30) contra uma organização criminosa especializada em roubo de cargas, caminhões e receptação. A ação ocorre simultaneamente em Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso.

Imagem Foto: Reprodução


Coordenada pelo Ministério Público de São Paulo, por meio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, a operação mobiliza 425 agentes – sendo 220 policiais federais e 205 policiais militares.


Estão sendo cumpridos 35 mandados de prisão temporária e 49 de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital. Além disso, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 40 milhões em bens e valores ligados ao grupo, bem como a suspensão das atividades de empresas envolvidas na venda de peças roubadas ou movimentações financeiras ilícitas.


As investigações começaram a partir da Operação Cacaria, realizada em maio de 2024, e revelaram uma quadrilha armada altamente estruturada, que atuava em diversas frentes criminosas, como desmanche de veículos, venda de peças em marketplaces e lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada e contas bancárias de terceiros.


A quadrilha é suspeita de cometer pelo menos 50 crimes patrimoniais entre agosto de 2024 e junho de 2025. Os líderes do grupo recrutavam comparsas e, em muitos casos, coordenavam diretamente os roubos.


Os criminosos utilizavam bloqueadores de sinal de celular, GPS e Wi-Fi para evitar o rastreamento dos veículos, além de locar galpões para o desmanche das carretas. Um dos envolvidos era sócio de uma empresa de rastreamento por satélite, o que permitia acesso privilegiado a informações estratégicas sobre tecnologias de monitoramento veicular, como LoRa e LoJack.


As abordagens variavam entre ações armadas em estradas, falsas contratações de frete por aplicativos e ataques violentos em pontos de descanso de caminhoneiros. Após o desmanche, as peças eram vendidas para receptadores de vários estados.


Segundo as investigações, a meta da organização era roubar ao menos dois caminhões por semana, o que poderia gerar rendimentos de mais de R$ 1 milhão por mês.


A maioria dos investigados já possui antecedentes por crimes como roubo, tráfico, estelionato, ameaça e falsidade. Eles responderão por roubo, receptação, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa armada, com penas que podem ultrapassar 40 anos de prisão.


A operação segue em andamento, com novos desdobramentos previstos para os próximos dias.

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