Enem 2025 será realizado em dois domingos em todo o Brasil, com exceção em cidades do Pará
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
O cenário da saúde e do emagrecimento no Brasil ganhou novos contornos em 2025, com a chegada às farmácias das primeiras canetas emagrecedoras produzidas inteiramente em território nacional.
Essa novidade tem potencial de transformar o acesso ao tratamento, principalmente pelo preço mais acessível em relação às versões importadas, o que pode ampliar o uso entre a população. No entanto, essa expansão no consumo acendeu um alerta nas autoridades de saúde.
Para conter o uso excessivo e descontrolado desses medicamentos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que, a partir de agora, a venda das canetas só será autorizada mediante retenção da receita médica. A medida visa evitar que o produto, que se tornou febre no país nos últimos anos, seja utilizado de forma indiscriminada.
Embora amplamente conhecidas pelo potencial de auxiliar no emagrecimento, as canetas como Ozempic, Wegovy e Mounjaro foram originalmente desenvolvidas para o tratamento do diabetes, o que ainda consta como a principal indicação nas bulas desses medicamentos. Atualmente, cerca de 60% dos brasileiros estão com sobrepeso ou obesidade, número que aumenta a demanda por alternativas eficazes e seguras para a perda de peso.
No episódio mais recente do podcast Palavra Aberta, transmitido aos sábados pela Rádio Itatiaia, dois especialistas foram convidados para discutir os efeitos, os riscos e as possibilidades associadas ao uso dessas canetas.
Participaram da conversa o endocrinologista e metabologista José Cupertino, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, e o cirurgião Renê Berindoague, especialista em cirurgia bariátrica, mestre e doutor em Cirurgia, além de secretário da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica.
\"É importante compreender que, embora sejam eficientes no controle do peso, essas substâncias não são isentas de riscos e precisam de acompanhamento médico rigoroso\", alertou José Cupertino
Renê Berindoague destacou que a banalização do uso pode mascarar a necessidade de outras abordagens, como mudanças de hábitos alimentares ou até mesmo intervenções cirúrgicas nos casos mais graves.
O podcast pode ser ouvido nas principais plataformas de áudio ou no canal do YouTube da Rádio Itatiaia, onde edições anteriores também estão disponíveis. A iniciativa segue abordando semanalmente temas de grande impacto social, sempre com especialistas convidados e espaço para o esclarecimento da população.
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30