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Elon Musk deixa o Departamento de Eficiência Governamental e Ganha Elogios de TRUMP

Presidente dos EUA destaca esforços de Musk em cortes de gastos federais enquanto empresário confirma foco em Tesla e SpaceX

30/05/2025 às 19:47 — por Redação Plox

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teceu elogios aos “esforços” de Elon Musk para reduzir gastos federais, durante entrevista na Casa Branca nesta sexta-feira. O comentário foi feito após a saída oficial do bilionário do governo, ao término de um mandato marcado por cortes expressivos de empregos e contratos públicos, mas também por resultados aquém do prometido.


À frente do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), Musk ficou conhecido por paralisar atividades de diversas agências federais, buscando uma reestruturação ampla nas contas do país. Apesar do ímpeto, as economias não atingiram o patamar anunciado inicialmente pelo empresário. Em discurso, Trump destacou o papel de Musk:

"Elon trabalhou incansavelmente liderando o programa de reforma governamental mais abrangente e consequente em gerações." - Donald Trump

Trump, fiel ao tom descontraído, ostentava um boné preto do DOGE e camiseta com os dizeres “The Dogefather”, uma alusão ao clássico “O Poderoso Chefão”.


Elon Musk discursa em evento após deixar o Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, recebendo elogios de Donald Trump pelos cortes orçamentários.
Elon Musk discursa em evento após deixar o Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, recebendo elogios de Donald Trump pelos cortes orçamentários.
Foto: Reprodução


Nos últimos dias, Musk causou incômodo a integrantes da Casa Branca ao manifestar oposição ao grande pacote fiscal de Trump, considerado “caro demais” em sua avaliação. As críticas do bilionário foram vistas por assessores próximos de Trump, como Stephen Miller e Susie Wiles, como sinal de afastamento. Apesar disso, não houve demonstrações públicas de atrito entre os dois nesta sexta-feira. Trump minimizou os rumores de ruptura, afirmando:

"Elon realmente não vai embora. Ele vai ficar indo e voltando." - Donald Trump


Agora, Musk afirmou que irá se dedicar aos seus negócios, como a Tesla e a SpaceX, respondendo à inquietação de investidores que temiam pelo acúmulo de funções desde que assumiu o DOGE. Ele também se comprometeu a diminuir o envolvimento financeiro em campanhas políticas — em 2024, o empresário gastou quase 300 milhões de dólares apoiando Trump e outros republicanos.


Quando iniciou no cargo, Musk afirmou que cortaria pelo menos 2 trilhões de dólares em despesas públicas. Quatro meses depois, calcula-se que o DOGE tenha economizado cerca de 175 bilhões de dólares. Contudo, os dados disponíveis publicamente em seu site somam menos da metade desse valor. Relatórios do Tesouro dos Estados Unidos analisados pela Reuters apontam que, na prática, os cortes reais giraram em torno de 19 bilhões ante o ano anterior, representando cerca de apenas 0,5% dos gastos federais — número bem inferior à meta inicial.


Apesar das controvérsias, Musk declarou que seguirá como conselheiro de Trump e projetou otimismo para o futuro do departamento.

"Este não é o fim do DOGE, mas sim o começo." - Elon Musk


Figura central na vitória de Trump nas eleições de 2024, Musk ocupou, desde janeiro, um posto especial no governo, conforme prevê a legislação, pelo prazo máximo de 130 dias. Na quinta-feira, ele anunciou a saída oficial dois dias antes do limite.


Saída discreta após relação turbulenta


A relação entre Trump e Musk sempre foi marcada por altos e baixos e ganhou novos capítulos durante o governo. O bilionário, que havia se tornado figura frequente em eventos públicos e redes sociais ao lado do presidente, recebeu carta branca para realizar as mudanças que julgasse necessárias no funcionalismo federal americano. Ao longo de 128 dias no cargo, sua gestão foi marcada tanto por atos midiáticos quanto por desafios de ordem prática.


Durante a campanha, Musk não apenas acompanhou comícios de Trump como também se tornou ícone entre os republicanos, promovendo o então candidato em suas redes e travando embates públicos com democratas. A celebração mútua foi visível após as eleições, com Trump chamando Musk de “supergênio” e destacando a sua importância no novo governo.


No entanto, a sintonia começou a mostrar sinais de desgaste em abril, quando reportagens anteciparam o possível afastamento do empresário. À época, Trump minimizou, afirmando que Musk permaneceria na função o tempo que desejasse, e o próprio Musk tratou as especulações como “notícias falsas”. Nas semanas seguintes, a relação esfriou e ambos passaram a dar sinais de distanciamento.


A saída do bilionário se concretizou após críticas públicas a um plano fiscal defendido por Trump, considerado por Musk um entrave ao seu trabalho no DOGE. O anúncio oficial veio de forma discreta, sem manifestações de desavença. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, agradeceu a colaboração de Musk, sem se aprofundar em comentários sobre a demissão. Trump, por sua vez, reforçou nas redes sociais que o empresário continuará, de alguma forma, colaborando com o governo.


Assim, Elon Musk encerra sua participação formal como braço direito do presidente Trump — uma trajetória que começou sob os holofotes e termina num cenário mais reservado, mas ainda de olho no futuro das contas públicas e na política americana.



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