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O governo de Israel deportou nesta segunda-feira a ativista sueca Greta Thunberg e outros 170 ativistas que haviam sido detidos após uma flotilha com mais de 40 barcos ser interceptada quando se dirigia à Faixa de Gaza.
De acordo com comunicado do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Greta Thunberg e outros ativistas foram encaminhados para deportação, com destino à Grécia e à Eslováquia. A pasta divulgou uma foto de Greta e de outros ativistas no aeroporto, momentos antes do embarque. Conforme a agência de notícias Reuters, Greta deve chegar à Grécia nas próximas horas.
Ativistas aguardam deportações em aeroporto de Israel, incluindo a sueca Greta Thunberg, após flotilha ser interceptada a caminho de Gaza.
Foto: Reprodução
Mais 171 provocadores da flotilha Hamas–Sumud, incluindo Greta Thunberg, foram deportados hoje de Israel para a Grécia e a Eslováquia. (...) Todos os direitos legais dos participantes deste espetáculo de relações públicas foram e continuarão sendo plenamente respeitados. – Ministério das Relações Exteriores de Israel
O episódio ocorre em meio ao bloqueio terrestre, marítimo e aéreo imposto por Israel à Faixa de Gaza. Todos os barcos da flotilha, que tinham como destino o território palestino, tiveram sua navegação interceptada por tropas israelenses.
Segundo o governo israelense, os deportados são de diferentes nacionalidades europeias e dos Estados Unidos. Entre os tripulantes também estavam brasileiros, que participaram da flotilha. O Itamaraty informou que, até o momento, esses cidadãos brasileiros seguem detidos em Israel.
Israel já deportou pelo menos 340 ativistas, de um total de quase 450 detidos, conforme balanço do Ministério das Relações Exteriores. O governo destacou que busca concluir as deportações “o mais rápido possível”, apesar de tentativas de obstrução.
No domingo, as autoridades israelenses negaram qualquer tipo de maus-tratos a Greta Thunberg durante o período em que esteve detida, após denúncia feita por dois ativistas já deportados. Segundo o governo, parte dos detidos, entre eles Greta, teria recusado acelerar o processo de deportação e optado por permanecer sob custódia por mais tempo.
A interceptação da flotilha gerou condenação internacional ao governo de Israel. Na última sexta-feira, o governo brasileiro levou uma denúncia ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, reclamando da operação israelense que impediu a chegada dos barcos a Gaza.
A iniciativa da flotilha tinha como objetivo levar ajuda humanitária a Gaza e chamar atenção para o sofrimento civil decorrente da guerra entre Israel e Hamas, que se aproxima de dois anos. O conflito foi deflagrado após um ataque do grupo palestino que resultou em mais de 1.200 mortes e cerca de 250 sequestros em Israel.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas e com informações reconhecidas pela ONU, a guerra já deixou mais de 67 mil mortos e quase 170 mil feridos no território palestino.
Segundo o Itamaraty e informações da própria organização da missão humanitária, havia 15 integrantes brasileiros na flotilha Sumud. Desses, 14 foram detidos — entre eles, a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) — e um já foi deportado.
Os brasileiros ainda detidos permanecem no centro de detenção de Ketziot, no deserto de Negev, considerado o maior de Israel em extensão. De acordo com fontes diplomáticas, todos estão em boas condições de saúde.
Um dos brasileiros não foi detido por estar em embarcação diferente do restante do grupo, fora da área considerada de alto risco por Israel.
O participante já deportado, que possui nacionalidade argentina e italiana e reside no Brasil, deve chegar ao Rio de Janeiro ainda nesta segunda-feira.
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
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