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Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
A jovem que ficou soterrada por cerca de duas horas dentro de um carro após um acidente na alça de acesso da BR-448, em Porto Alegre, continua internada sem previsão de alta. Especialistas destacam que a estrutura reforçada do veículo e o tipo de material que o cobriu foram fundamentais para sua sobrevivência.
Acidente na BR-448: Carro é soterrado por serragem de carreta tombada. Na foto, jovem permanece internada após resgate complexo.
Foto: Reprodução
O acidente aconteceu enquanto Eduarda Corrêa transitava por uma curva no acesso à BR-448. Uma carreta tombou e a carga de serragem caiu, soterrando o carro de passeio. Durante o resgate, Eduarda permaneceu lúcida e conseguiu acionar familiares por telefone, o que auxiliou na resposta rápida das equipes de emergência.
Apesar de o carro ter ficado completamente destruído na parte externa, a cabine manteve sua integridade estrutural, permitindo que Eduarda continuasse respirando graças a uma bolha de ar formada pelo fechamento dos vidros.
Segundo especialistas, a chamada “célula de sobrevivência”, composta por colunas e portas reforçadas, absorveu o impacto e evitou a compressão total do veículo.
A sobrevivência da motorista se deu por umas circunstâncias especiais. O tombamento ocorreu sobre um veículo com habitáculo de proteção. Essa célula é reforçada e protege os ocupantes em casos de capotamento. – Ricardo Hegele
O uso dos vidros fechados foi decisivo, criando uma bolha de ar que, segundo os especialistas, pode manter uma pessoa viva entre 30 e 60 minutos nessas condições.
A carga de serragem, por ser um material leve e poroso, aumentou a chance de sobrevivência ao não comprimir totalmente o veículo e permitir a passagem do ar.
Além da estrutura do carro, o uso do cinto de segurança foi determinante. A posição do veículo após o impacto, assim como detalhes da colisão, também influenciaram o desfecho. O cinto e o airbag ajudam a proteger os ocupantes em desacelerações bruscas, minimizando ferimentos graves.
A parte onde estão motorista e carona é uma cápsula de segurança. O motor é projetado para se soltar em batidas fortes, evitando que entre no habitáculo. – Anderson de Paulo
Veículos mais modernos oferecem ainda recursos de segurança ativa, como travamento automático de portas e vidros em situações de impacto elevado.
Eduarda conseguiu avisar seus pais e o noivo, Gabriel Zanettin dos Santos, que esteve no local do acidente para ajudar nos primeiros momentos do resgate.
Foi uma cena horrível. A gente achou o carro pelo retrovisor no meio da serragem. Tentei tirar o máximo que dava até os profissionais chegarem. – Gabriel Zanettin dos Santos
O resgate envolveu equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Brigada Militar e Corpo de Bombeiros. Eduarda foi conduzida ao Hospital Cristo Redentor, onde permanece estável, sem fraturas expostas nem perfurações. Segundo informações, exames indicaram elevação nos níveis de CK, o que motivou a manutenção do tratamento com hidratação e controle da dor.
O motorista da carreta sofreu apenas ferimentos leves e foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas.
Especialistas reforçam que a combinação de equipamentos de segurança, manutenção do veículo e atenção ao cinto de segurança seguem sendo as principais medidas de proteção em acidentes graves nas estradas.
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
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