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POLíTICA

STF analisa recurso de Carla Zambelli na invasão do CNJ

Deputada foragida enfrenta julgamento de recurso no plenário virtual, enquanto a busca internacional continua

06/06/2025 às 12:17 — por Redação Plox

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta sexta-feira (6), o julgamento do recurso apresentado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP) contra sua condenação a dez anos de prisão por envolvimento na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Carla Zambelli postou foto com Walter Delgatti antes de julgamento de recurso no STF por envolvimento em invasão do CNJ. Ela segue foragida.

Carla Zambelli postou foto com Walter Delgatti antes de julgamento de recurso no STF por envolvimento em invasão do CNJ. Ela segue foragida.

Foto: Reprodução

STF analisa recurso enquanto deputada permanece foragida

Após ser condenada por unanimidade, Zambelli deixou o país e é considerada foragida da Justiça. Ela está sob um mandado de prisão preventiva e teve o nome colocado na lista vermelha da Interpol, mecanismo internacional de busca e captura.

O recurso apresentado pela parlamentar pede a absolvição sob argumento de cerceamento de defesa, alegando falta de acesso às provas. – Defesa de Carla Zambelli

O julgamento do recurso é realizado no plenário virtual da Corte, com prazo até às 23h59 desta sexta-feira, salvo se algum ministro solicitar mais tempo para análise ou levar o caso ao plenário físico.

Ministros veem poucas chances para a defesa

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, foi o primeiro a votar, acompanhado pelos ministros Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino. Reservadamente, integrantes do STF avaliam que há poucas chances de sucesso para o pedido de absolvição.

Com a confirmação da condenação, Zambelli poderá ter a pena executada de forma definitiva e perder o mandato parlamentar. – Fonte ligada ao Supremo

Tradicionalmente, no STF, a execução da pena e outras consequências só ocorrem após o julgamento de um segundo recurso.

Investigação aponta participação ao lado de hacker

As investigações da Polícia Federal indicam que Carla Zambelli agiu em parceria com Walter Delgatti Neto, conhecido como hacker da “Vaza Jato”, para inserir documentos fraudulentos no banco de dados do CNJ. Entre os arquivos falsificados está um suposto mandado de prisão contra o próprio ministro Alexandre de Moraes.

Interpol entra no caso a pedido do STF

O nome de Zambelli foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol após solicitação do ministro Alexandre de Moraes, reforçando a busca internacional pela deputada.

A análise do recurso pode ser o passo final para o encerramento do caso e o cumprimento da decisão judicial pelo STF.


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