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Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
María Corina Machado, reconhecida líder da oposição venezuelana nascida em 1967, foi anunciada como vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2025. A honraria, concedida pelo Comitê Norueguês do Nobel em Oslo, destaca a atuação da venezuelana na defesa dos direitos democráticos em seu país, governado por Nicolás Maduro.
María Corina Machado, uma líder proeminente da oposição na Venezuela, foi reconhecida com o Prêmio Nobel da Paz de 2025.
O Comitê Norueguês ressaltou a importância do trabalho de Machado em busca de uma transição para a democracia. Segundo os organizadores da premiação, ela esteve à frente da luta por uma saída justa e pacífica para a situação do país.
Maria Corina Machado mantém acesa a chama da democracia em meio à escuridão crescente. – Comitê Norueguês do Nobel
A atuação incansável de Machado lhe rendeu não apenas reconhecimento internacional, mas também enfrenta forte repressão pelo regime vigente.
Formada em engenharia e com estudos em finanças, Machado iniciou sua jornada no setor privado. Em 1992, fundou a Fundação Atenea, dedicada ao acolhimento e educação de crianças em situação de rua em Caracas. Mais tarde, participou da criação da Súmate, uma organização voltada à promoção de eleições livres e transparentes na Venezuela.
Em 2010, María Corina foi eleita deputada da Assembleia Nacional venezuelana com votação expressiva. No entanto, apenas quatro anos depois, foi expulsa do cargo pelo governo chavista. Desde então, assumiu a liderança do partido Vente Venezuela e ajudou a fundar a aliança Soy Venezuela, integrando forças políticas a favor da democracia.
No processo das prévias da oposição para as eleições presidenciais de 2024, Machado conquistou mais de 90% de apoio, tornando-se a principal adversária de Nicolás Maduro. Porém, em janeiro de 2024, o Supremo Tribunal de Justiça venezuelano determinou sua inabilitação para cargos públicos por 15 anos, decisão considerada por observadores internacionais como politicamente motivada.
Após ser impedida de concorrer, Machado declarou seu apoio ao candidato Edmundo González Urrutia. Durante a campanha, percorreu o país enfrentando ameaças e obstáculos: caminhou por estradas, utilizou motocicletas e buscou abrigo em casas de apoiadores, enquanto aliados eram presos e perseguidos pelo regime.
Mesmo com a oposição sustentando que González venceu a eleição, a autoridade eleitoral proclamou Maduro para mais um mandato de seis anos, sem divulgar os dados detalhados da apuração, em desacordo com a legislação venezuelana.
Seus esforços para desafiar o partido governista lhe renderam a admiração de muitos eleitores que a veem como o instrumento para uma transformação na Venezuela. – Michael Shifter, acadêmico e ex-presidente do Inter-American Dialogue
Atualmente, María Corina Machado encontra-se escondida desde as eleições presidenciais de julho de 2024, em meio à repressão imposta pelo regime.
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30
Prova ocorre em 9 e 16 de novembro, mas em Belém, Ananindeua e Marituba será em 30 de novembro e 7 de dezembro por causa da COP30