Luto mundial na fotografia

A fotografia perdeu um de seus maiores ícones nesta sexta-feira.

Sebastião Salgado, amplamente reconhecido como um dos mais importantes nomes da fotografia contemporânea, faleceu aos 81 anos. A confirmação da morte de Sebastião Salgado foi feita pelo Instituto Terra, entidade de referência global na restauração ambiental fundada pelo próprio fotógrafo.

Retrato impactante de Sebastião Salgado, em preto e branco, transmitindo a intensidade de seu olhar sobre o mundo.
Foto: Reprodução

Uma trajetória dedicada à transformação

Ao longo de décadas, Salgado não apenas registrou, mas foi testemunha das contradições e da diversidade humana em diferentes continentes. Sua atuação ultrapassou as fronteiras das artes visuais, tornando-se símbolo de esperança e transformação social, sobretudo ao lado de sua companheira, Lélia Deluiz Wanick Salgado.

"Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Ao lado de sua companheira de vida, Lélia Deluiz Wanick Salgado, semeou esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade. Sua lente revelou o mundo e suas contradições; sua vida, o poder da ação transformadora." - Nota oficial do Instituto Terra.

Mais do que um fotógrafo, Sebastião Salgado tornou-se referência mundial na defesa da humanidade e da natureza

Referência mundial e legado

Fundador do Instituto Terra, Salgado foi protagonista em debates ambientais, conduzindo grandes projetos de reflorestamento e orientação social. Sua obra fotográfica, marcada por temas urgentes como migrações, trabalho rural e preservação ambiental, tornou-se referência obrigatória em exposições, livros e discussões acadêmicas.

O falecimento de Sebastião Salgado encerra uma era da fotografia documental, mas mantém vivo o exemplo de quem usou a imagem como instrumento de transformação

O texto segue em atualização.