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Quirguistão adota casas de arroz: tijolos feitos com 60% de casca ganham espaço como alternativa sustentável

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Tijolos feitos com 60% de casca de arroz ganham espaço como alternativa sustentável em região afetada por mudanças climáticas

13/07/2025 às 12:29 por Redação Plox

Em meio aos desafios impostos pelas mudanças climáticas e à escassez de água, o Quirguistão vem encontrando alternativas criativas e sustentáveis na área da construção civil. Um exemplo notável é a casa construída por Akmatbek Uraimov, que utilizou tijolos feitos a partir de casca de arroz.


Imagem Foto: Reprodução de vídeo


A escolha por esse material surgiu após diversas tentativas com outros tipos de construção. Uraimov destacou que os blocos de arroz se mostraram vantajosos por apresentarem bom isolamento térmico, custo acessível e facilidade na execução da obra. A inovação atraiu a atenção de muitas pessoas, que passaram a buscar informações sobre a nova técnica.


Imagem Foto: Reprodução de vídeo


A tecnologia é desenvolvida por Nursultan Taabaldyev, de 27 anos, um dos pioneiros na Ásia Central nesse segmento. Em sua oficina na cidade de Batken, ele trabalha com resíduos de casca de arroz, um subproduto agrícola frequentemente queimado ou descartado. Combinando 60% de casca de arroz com argila, cimento e uma cola sem químicos, os tijolos são moldados por compressão e secagem, alcançando resistência similar ao cimento, graças à presença natural de sílica.


Imagem Foto: Reprodução de vídeo


O jovem construtor começou a desenvolver a ideia ainda na infância, enquanto ajudava o pai na carpintaria. Nos últimos cinco anos, já foram erguidas cerca de 300 casas com esse método, inicialmente utilizando serragem e, depois, casca de arroz. O cenário mudou desde então, com estudos em países como China, Índia e Espanha reforçando os benefícios ambientais e econômicos dessa prática.


Além de aproveitar um resíduo abundante, especialmente na região sudoeste de Batken — responsável por um terço da produção de arroz do país —, o método contribui para reduzir o uso de cimento. Segundo o Fórum Econômico Mundial, em dados de 2023, a produção de cimento responde por aproximadamente 8% das emissões globais de dióxido de carbono.


O reaproveitamento das cascas de arroz também evita impactos ambientais negativos causados pela queima ou descarte inadequado, além de eliminar a necessidade de seu uso como adubo, aproveitando melhor o material excedente da agricultura.



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